O Novo Guardião da Segurança Pública do Espírito Santo é Eugênio Ricas
No cenário político capixaba, o nome de Eugênio Ricas emerge como protagonista, assumindo a titularidade da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp). A nomeação, feita pelo governador Renato Casagrande, marca uma transição estratégica na gestão da segurança estadual, sucedendo o coronel da reserva da PMES, Alexandre Ramalho, que se afastou para se dedicar ao processo eleitoral.
Eugênio Ricas, delegado federal sem filiação partidária, traz consigo um extenso currículo de serviços prestados à sociedade capixaba. Sua trajetória na Polícia Federal, onde ocupou a Superintendência Regional do Espírito Santo desde o governo Bolsonaro, é marcada pela eficiência e destaque. Em um período em que muitos superintendentes foram substituídos, Ricas permaneceu firme em sua posição, consolidando sua reputação como um profissional competente e dedicado.
Casagrande, ao escolher Ricas como sucessor de Ramalho, optou por um perfil técnico e experiente. Ricas já havia ocupado cargos relevantes no governo estadual, como secretário estadual da Justiça durante o primeiro mandato do governador pessebista, de 2011 a 2014. À frente da pasta, demonstrou habilidade ao gerenciar o sistema prisional capixaba, zerando rebeliões e promovendo melhorias significativas.
Após sua passagem pela Justiça, Ricas contribuiu para o governo Paulo Hartung, ocupando duas posições no secretariado. Sua atuação como secretário de Estado de Controle e Transparência evidenciou seu comprometimento com a integridade e a aplicação da Lei Anticorrupção.
O delegado federal, ao longo de sua carreira, flertou com a possibilidade de ingressar na vida política. Em 2022, especulações sobre sua candidatura ao governo estadual surgiram, mas Ricas optou por permanecer na esfera técnica. Seu afastamento do PSD, devido à disputa interna pela legenda, reflete sua postura reservada e seu cuidado ao tomar decisões políticas.
Ricas, reconhecido por sua integridade e competência, não se limita a uma atuação partidária. Durante seu período na Superintendência Regional da PF no Espírito Santo, a instituição alcançou o primeiro lugar no Índice de Produtividade Operacional, evidenciando sua capacidade de liderança e gestão.
No âmbito ideológico, Ricas, embora tenha uma inclinação mais moderada à direita, demonstra uma postura progressista em alguns temas. Sua oposição à facilitação do acesso de armas de fogo para a população civil e defesa de uma qualificação maior das prisões refletem sua visão alinhada com as políticas de segurança pública adotadas pelo governo Casagrande.
A relação entre Ricas e Casagrande, que teve momentos de desconfiança no passado, mostra sinais de melhoria nos últimos anos. A nomeação de André Garcia e Enio Bergoli, que também integraram o governo Hartung, indicam uma mudança nos critérios de Casagrande, que busca profissionais técnicos e comprometidos, independentemente de sua vinculação passada.
A imagem política forte de Ricas, somada à sua capacidade técnica, integridade e alinhamento com as políticas progressistas de Casagrande, o tornam uma escolha estratégica para liderar a Segurança Pública no Espírito Santo. O desafio agora será manter e aprimorar os resultados positivos conquistados por seu antecessor, consolidando sua posição como um guardião da tranquilidade e ordem no estado capixaba.
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