Administração de Itapemirim é uma fraude! Afirma coordenador jurídico do SINDACSE-ES.
A administração municipal de Itapemirim, no Espírito Santo, está sendo duramente criticada devido ao descaso na gestão da área da saúde. O advogado Juarez Veiga, representante do SINDACSE-ES (Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias do Espírito Santo), expressou sua insatisfação com a situação em um vídeo gravado na praça Domingos José Martins, próxima à sede da Prefeitura. A principal reclamação refere-se à negligência administrativa no setor e à falta de controle na gestão das agendas.
Juarez Veiga relatou sua espera frustrada por uma reunião com a secretária de Saúde, Rafaela Abdon Soares, marcada para as 10h da manhã, que não ocorreu até as 12h30. Além disso, ele criticou a ausência de divulgação da proposta antes do encontro, já que a secretária se recusou a compartilhá-la. O advogado afirmou que a administração é uma “fraude” e apontou a falta de soluções concretas por parte do prefeito Dr. Antônio Rocha e do procurador do município em ocasiões anteriores, conforme relatado pelo sindicato.
O coordenador jurídico do SINDACSE-ES destacou que esta é sua terceira visita à cidade para abordar as questões irregulares identificadas pelo sindicato. Essas irregularidades levaram à suspensão judicial de um edital que previa a contratação temporária de servidores, em desacordo com o regime comum de emprego, que não possui prazo determinado. Antes da suspensão judicial, cerca de 60 servidores foram dispensados sem justa causa, e com a suspensão do edital, tornou-se impossível a contratação de novos profissionais para atender à demanda.
Assista ao vídeo:
No entanto, o impasse legal persiste, e o município está agora dependendo exclusivamente de servidores efetivos, que representam apenas 30% do total de profissionais. Essa situação tem contribuído significativamente para o aumento nos casos de Dengue, Chikungunya e Zika na região. Veiga enfatizou que a Lei Federal nº 11.350/06 estabelece requisitos específicos para a contratação de agentes comunitários de saúde e de agentes de combate às endemias, incluindo a realização de processo seletivo público.
Até o momento, a equipe de comunicação da prefeitura não respondeu às solicitações para comentar o assunto, deixando a comunidade à mercê das consequências do descaso administrativo na área da saúde.
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