Alunos da Emef Eber Louzada apresentam projetos inovadores na Sala Maker
Um espaço acolhedor e com inúmeras ferramentas tecnológicas para os estudantes desenvolverem a criatividade, a autonomia e o pensamento crítico. Essa é a Sala Maker da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Eber Louzada Zippinotti, localizada no bairro Jardim da Penha. Nesta terça-feira (3), os estudantes da unidade de ensino mostraram o resultado do trabalho desenvolvido em uma apresentação que impressionou aos presentes.
Na sala, estudantes do 4º ao 9º ano têm acesso a uma série de equipamentos para aprimorar e desenvolver novas habilidades. Entre os aparelhos estão uma impressora 3D, máquina de corte a laser, kits de robótica, softwares para o desenvolvimento de jogos e aplicativos, entre outras ferramentas.
A apresentação contou com a presença do prefeito Lorenzo Pazolini e da secretária municipal de Educação Juliana Rohsner.
“O que temos feito aqui na Emef Éber e em toda a nossa rede de educação é aplicar essas tecnologias e trazer os conceitos de inovação e robótica que são importantes para a formação profissional, ética e para o futuro dos nossos jovens. Eu tenho certeza que essas crianças e adolescentes serão, em breve, profissionais que estarão no mercado de trabalho fazendo de Vitória e do Espírito Santo, uma cidade e um estado cada vez mais fortes”, destacou o prefeito Lorenzo Pazolini.
“Vivemos um tempo em que os jovens já tem uma outra maneira de ver o mundo e encontrar soluções. A escola tem que estar conectada nesse tempo. A gente precisa ensinar que eles utilizem novas tecnologias não só consumindo o que já está posto, mas criando novas formas de pensar, e é isso que a nossa equipe está fazendo com excelência”, pontuou a secretária Juliana Rohsner.
Sala Maker
O ambiente funciona como um “Laboratório Criativo”, baseado na pedagogia Steam (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), que é uma abordagem de ensino ativo e multidisciplinar que integra as disciplinas citadas e a consciência ambiental.
Nesta abordagem, a interação entre as disciplinas é o ponto central, e por meio dela o aluno participa ativamente do aprendizado ao ser instigado a encontrar soluções. Na cultura maker, os estudantes colocam em prática o trabalho em equipe, o pensamento crítico, a sustentabilidade, o poder de criação e muitas outras ações.
A diretora da Emef Eber Louzada, Evania de Angeli, falou sobre o funcionamento da sala dentro da unidade e como os estudantes podem usufruir de toda a estrutura ofertada. “A nossa Sala Maker é aberta para estudantes do 4º, 5º e 6° anos. Já a parte específica da robótica, a gente deixa para os estudantes de 7º, 8º e 9° anos. A abordagem é multidisciplinar e os estudantes participam de forma ativa em todos os processos”, explicou.
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