Aprendizagem é ampliada por meio de projeto com atividades inovadoras na sala de aula
A proposta é que as aulas sejam inovadoras, com metodologias que gerem impacto positivo na aprendizagem dos estudantes. Esse é o objetivo do projeto “Escrevendo o futuro, resgatando valores e identidade, trilhando caminhos para recomposição de aprendizagem pós-pandemia”, em desenvolvimento na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria José Costa Moraes, que fica no bairro São José.
Empatia, criatividade e liderança são alguns dos princípios que direcionam o planejamento de aulas dos profissionais que trabalham na unidade de ensino. A pedagoga Delma Ferreira de Oliveira destacou que os desafios são muitos para o professor, que precisa se desdobrar para planejar aulas que sejam verdadeiramente relevantes, com a possibilidade de ser o diferencial na vida pessoal e profissional dos seus estudantes.
Ela contou que, na unidade de ensino, a equipe escolar está desenvolvendo ações para que todos se engajem e se motivem no processo de ensino-aprendizagem. Por lá, o foco do planejamento dos professores tem sido mais o “por que” em vez do “como” ou do “o que” os estudantes estão fazendo.
Segundo a pedagoga, o desafio da equipe é transformar vidas por meio da educação e melhorar o ensino e a aprendizagem para atender às necessidades atuais da sociedade e das novas gerações.
“A sociedade em que vivemos se transforma em uma velocidade assustadora, muito superior à do sistema de educação tradicional. Por essa razão, o desafio de propor formas de aprendizado diferentes e inovadoras é criar aulas diferentes com novidades, é renovar, recriar, buscar materiais e objetos físicos e tecnológicos para que os estudantes, enquanto protagonistas de seu desenvolvimento, vivenciam o conteúdo de cada disciplina trabalhado de forma contextualizada”, detalhou.
Essa metodologia tem feito a diferença para os estudantes. “Essa ação amplia nosso conhecimento e desperta mais interesse nas aulas, acordo todos os dias mais motivada e curiosa em saber como será a aula, mesmo sabendo as disciplinas do dia. Tenho curiosidade e vontade de ir pra escola para saber de que forma a professora vai nos ensinar,o que de diferente vai usar nas aulas, além de tornar as aulas produtivas e muito legais”, contou a estudante Ysadora da Costa Barbosa, do 4º ano.
Ao todo, estão sendo impactados 187 estudantes, do 1º ao 4º ano. As aulas inovadoras favorecem a aprendizagem e participação das turmas porque em vez de o professor ser o detentor do conhecimento, essas novas abordagens de ensino proporcionam que o estudante seja um protagonista do processo educacional, melhorando a absorção do conteúdo.
“Há muitos benefícios para o uso de tecnologia em sala de aula, como tornar a aprendizagem mais prática, lúdica e dinâmica. Além disso, permite o engajamento com o conteúdo e desenvolvimento das habilidades criativas. Mas nós sabemos também que a tecnologia, por si só, não é capaz de transformar a sala de aula, ela precisa ser usada de um modo contextualizado com os conteúdos e com a vivência dos estudantes para ter relevância. Para isso, é fundamental mostrar o protagonismo deles em seu processo de aprendizagem, utilizando a sua curiosidade e como aliada. Além dos aspectos cognitivos, uma educação inovadora leva em conta as competências e habilidades sociais e emocionais dos estudantes”, ressaltou a pedagoga.
Atividades desenvolvidas
Contar histórias é uma forma de criar significados, de ativar diálogos e relações, de dar forma a mundos possíveis e inéditos. As turmas do 4º ano A e B participaram de uma aula diferente, a contação de história do livro “Kabá Darebu”, promovida pela professora de Educação Especial Lohana Reblin de Oliveira.
O livro traz a narrativa de Kabá Darebu, um menino indígena que nos conta, com sabedoria e poesia, o jeito de ser de sua gente, os Munduruku. A aula também contou com diálogos e reflexões sobre a importância dos povos indígenas para nossa cultura, mitos e verdades sobre os povos originários e elementos da cultura e tradição de seu povo.
A atividade faz parte do projeto “Meu lugar no mundo: conhecer, conviver e ser”, realizado pelas professoras Raenna Lopes e Eliane Almeida, com o objetivo de fazer os estudantes compreenderem o conceito de lugar, enquanto espaço de vivência, dotado de uma identidade dada pela cultura, entendida como o modo de vida das pessoas.
Já as turmas do 3º ano A e B, estão trabalhando com o projeto “Leitura fonte de saber, ler com prazer”, realizado pelas professoras Renata Mattos e Mariana Firme. Nas turmas do 2º ano A e B, a atividade de sala de aula é “Valorizando meu território e o meio ambiente”, com os professores Valkize Endlich e Dario Rocha. Por sua vez, as turmas do 1º ano A e B estão desenvolvendo o projeto “Práticas de leitura e escrita”, com as professoras Juliana Pereira e Bárbara Lopes.
Segundo a pedagoga Delma, todos os estudantes, do 1º ao 4º ano, estão fazendo uso da tecnologia nas atividades de sala de aula, potencializando o aprendizado de forma criativa, podendo aproximar estudantes e professores.
“Planejar aulas inovadoras com o uso de tablets na sala de aula e aulas no laboratório de informática pode ser útil na exploração de conteúdos de forma mais interativa, transformando o estudante de mero expectador em um sujeito mais ativo e participativo no seu próprio aprendizado, mais uma ferramenta ofertada pela Secretaria de Educação de Vitória, proporcionando inclusão digital nas nossas aulas”, afirmou.
Fonte: Prefeitura de Vitória.
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