Criador de serviço de streaming pirata pode ser condenado a 48 anos de prisão nos EUA
Segundo as autoridades, a operação gerou lucros milionários e causou prejuízos substanciais aos direitos autorais de programas televisivos
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos condenou cinco homens a prisão por operarem um serviço de streaming ilegal que dizia ter mais conteúdo que os catálogos da Netflix, Hulu e Amazon Prime Video combinados.
Segundo as autoridades, a operação gerou lucros milionários e causou prejuízos substanciais aos direitos autorais de programas televisivos. O líder do grupo foi condenado a 48 anos de prisão, enquanto os outros membros receberam penas de cinco anos de reclusão.
A Jetflicks, que cobrava US$ 9,99 por assinante, dizia ter mais de 180 mil episódios de conteúdo audiovisual.
Depois que foi denunciada, a empresa tentou se livrar das acusações fingindo ser uma companhia de entretenimento aéreo.
“O esquema gerou milhões de dólares em lucros criminosos, ao mesmo tempo em que prejudicou os proprietários de direitos autorais”, disse Nicole Argentieri, vice-procuradora-geral adjunta.
Ainda segundo a Justiça, um dos membros do Jetflicks decidiu sair do esquema para criar o seu próprio serviço de streaming ilegal. Batizada de iStreamItAll, a plataforma cobrava US$ 19,99 mensais.
Em 2019, o criador do site se declarou culpado das acusações de violação de direitos autorais e lavagem de dinheiro. Ele foi condenado a 57 meses de prisão.
Especialista em moderação e revisão de conteúdo para jornais do consórcio de notícias, garante a qualidade editorial e a precisão das publicações, mantendo padrões rigorosos de precisão e excelência informativa.