Diarista de 66 anos é encontrada morta em Vila Velha com sinais de violência

Diarista de 66 anos é encontrada morta em Vila Velha com sinais de violência

A Polícia Civil do Espírito Santo confirmou, nesta sexta-feira (2), que o corpo da diarista Iraci de Souza Teixeira, de 66 anos, foi encontrado com sinais de extrema violência em um terreno no bairro Vale Encantado, em Vila Velha. A vítima estava desaparecida desde o último sábado (26) e foi localizada em estado avançado de decomposição.

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, o crime foi cometido com requintes de crueldade. O corpo da vítima foi encontrado com pés e mãos amarrados e apresentava afundamento no crânio. A suspeita é de que ela tenha sido agredida com um instrumento contundente.

Iraci foi vista pela última vez na manhã do dia 26, quando saiu para caminhar nas imediações da “Reta do Vale”, próximo à Escola Municipal Joffre Fraga. A localização do corpo só foi possível graças a um amigo da família que participava das buscas. Familiares reconheceram a diarista pelas roupas, já que ela usava as mesmas vestimentas do dia do desaparecimento.

Uma chave foi encontrada junto ao corpo, mas o cartão de crédito da vítima, que ela levava consigo, não foi localizado. A Polícia Civil aguarda o laudo do Departamento Médico Legal para confirmar oficialmente a identidade e a causa da morte.

Suspeito preso por porte de arma é investigado

Um homem foi preso por porte ilegal de arma de fogo nas proximidades da residência da vítima, no mesmo bairro, poucas horas após a localização do corpo. A Polícia Civil apura se ele tem ligação com o homicídio.

— Estamos realizando levantamentos para verificar a possível participação desse indivíduo no crime — informou o delegado Luiz Gustavo Ximenes, titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, que acompanha o caso.

A polícia ainda não descarta nenhuma linha de investigação e trabalha com diferentes hipóteses, incluindo latrocínio (roubo seguido de morte) ou um crime com motivação pessoal.

— O corpo conta sua própria história, e vamos seguir até esclarecer todos os detalhes — concluiu o delegado-geral.