Documentário “Águas do Itapemirim” destaca a importância das bacias hidrográficas do ES

Documentário “Águas do Itapemirim” destaca a importância das bacias hidrográficas do ES

O documentário “Águas do Itapemirim”, produzido pelo Instituto Últimos Refúgios, será exibido gratuitamente nesta sexta-feira (28), às 19h30, no Cine Jardins, localizado em Jardim da Penha. Dirigido por Klaus’Berg, o filme aborda a relevância das bacias hidrográficas do Espírito Santo, com foco especial no Rio Itapemirim, situado na Região Sul do estado. O trailer já pode ser conferido no YouTube (@ultimosrefugios), e a trilha sonora está disponível nas principais plataformas de streaming.

Com duração de 90 minutos, o documentário traz imagens impressionantes do rio e de sua biodiversidade, além de entrevistas com pescadores, descendentes de quilombolas, professores e ativistas ambientais. A produção também revisita uma expedição científica realizada pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) em 2004, que contribuiu para ampliar o conhecimento sobre a região.

Para Raphael Gaspar, roteirista do documentário e diretor de Projetos do Instituto Últimos Refúgios, “Águas do Itapemirim” busca resgatar a essência desse rio, que já representou esperança para navegantes, sustento para pescadores e alívio para os dias quentes. A professora Sheilla Lobato, entrevistada na produção, destaca essa importância ao relembrar o papel histórico e cultural do Itapemirim na vida da população local.

Segundo Leonardo Merçon, diretor de Fotografia e fundador do Instituto Últimos Refúgios, a narrativa do documentário foi moldada a partir dos depoimentos colhidos ao longo das filmagens. Já Klaus’Berg, corroteirista e diretor da obra, revela a emoção de dirigir o projeto, uma vez que o Rio Itapemirim fez parte de sua adolescência na cidade de Alegre, carinhosamente chamada assim por seus conterrâneos.

A produção de “Águas do Itapemirim” é fruto da parceria entre o Instituto Últimos Refúgios, a Secretaria de Estado da Cultura e o Governo do Estado do Espírito Santo. O documentário foi viabilizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba e conta com o patrocínio do Grupo Águia Branca, além do apoio da Reserva Ambiental Águia Branca, do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema) e do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).