Governo do Estado inaugura cozinha centralizada no Complexo de Viana
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça (Sejus), inaugurou, nesta quinta-feira (25), a cozinha centralizada que irá atender as unidades prisionais do Complexo de Viana. O governador Renato Casagrande visitou as instalações da cozinha construída em estrutura modular na Penitenciária Agrícola do Espírito Santo (Paes), onde já são preparadas as refeições para todo o complexo. Anteriormente, a alimentação era fornecida por empresa terceirizada e transportada até o local.
O contrato para fornecimento das refeições foi firmado com a empresa Horto Central Marataízes Ltda e vai beneficiar cerca de 2.700 presos das unidades prisionais do Complexo de Viana, entre elas: Centro de Detenção Provisória de Viana 2 (CDPV 2); Centro de Triagem de Viana (CTV); Penitenciária Agrícola do Espírito Santo (Paes); Penitenciária de Segurança Máxima 2 (PSMA 2); Penitenciária de Segurança Média 1 (PSME 1) e Penitenciária de Segurança Média 2 (PSMA2).
Ao todo, 10.824 refeições diárias serão preparadas no local. O cardápio inclui desjejum, almoço, lanche da tarde e jantar. As refeições para as unidades prisionais do complexo serão transportadas em uma distância máxima de 2,3 quilômetros.
“Estamos inaugurando a cozinha que irá atender todo o Complexo Penitenciário de Viana, chegando a quase 11 mil refeições por dia. Uma refeição feita no local traz mais qualidade, utiliza a mão de obra de quem está no sistema prisional, dando também uma oportunidade aos detentos”, observou o governador.
Inicialmente, nove presos trabalhadores atuam no preparo dos alimentos na cozinha instalada na penitenciária, em funções como auxiliar de cozinha e limpeza. Até maio deste ano, a previsão é aumentar para 60 o número de internos trabalhadores no local. Ao todo, 378 detentos trabalham nas cozinhas instaladas em 30 unidades prisionais do Estado.
O secretário de Estado da Justiça, André Garcia, afirma que o investimento visa à redução de gastos e em mais eficiência na gestão do sistema prisional. “A implantação de cozinhas nas unidades traz inúmeros benefícios para a gestão do sistema prisional, como a redução dos gastos públicos e o aumento da qualidade das refeições. Também eliminamos as irregularidades e os atrasos com as entregas, aumentamos nosso poder de fiscalização no atendimento do serviço. Com o investimento, estimamos uma redução de sete milhões anual com a alimentação nos presídios”, destacou André Garcia.
Em maio do ano passado, o Complexo de Xuri, em Vila Velha, passou a realizar o fornecimento das refeições por meio da cozinha centralizada e implantada na Penitenciária Semiaberta de Vila Velha (PSVV), que atende mais três unidades prisionais. As demais unidades do local já contam com cozinhas internas. Com isso, os maiores complexos prisionais do Estado passam a ofertar o serviço de alimentação e nutrição com mais qualidade à população carcerária.
O projeto Cozinhas Integradas teve início em 2022 e a previsão é de que até maio deste ano todas as unidades prisionais contem com cozinhas em funcionamento.
A agenda contou com a presença de representantes do Poder Judiciário, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Espírito Santo (OAB-ES), além de servidores da Sejus
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