Ricas deixa a Secretaria de Segurança cinco meses após assumir
O delegado da Polícia Federal (PF) Eugênio Ricas deixa a Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo nesta terça-feira (13), cinco meses depois de assumir o cargo, em substituição ao coronel Alexandre Ramalho, que saiu para poder se candidatar a prefeito de Vila Velha pelo PL, partido que emprega o ex-presidente Jair Bolsonaro como cabo eleitoral, com salário mensal de R$ 41,6 mil.
Ricas vai ocupar uma assessoria do secretário-geral da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), o brasileiro recém-eleito para o cargo, Valdecy Urquiza, sediada na França. No lugar do atual secretário, assume o delegado Leonardo Damasceno, atual subsecretário de inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp).
O anúncio foi feito pelo governador Renato Casagrande nas redes sociais, quando anunciou o nome do substituo e agradeceu a Ricas: “Agradecemos ao Dr. Eugênio pelo excelente trabalho realizado em nosso estado e desejamos sucesso em sua nova jornada”.
Eugênio Ricas, no mesmo vídeo, afirmou: “Quero agradecer ao governador que cuida pessoalmente da segurança pública. É minha honra poder trabalhar com o senhor neste período em que o estado caminha para se tornar cada vez mais seguro. Desejo sucesso ao delegado Damasceno, que conhece profundamente o Espírito Santo e a secretaria”.
O substituto interino, Leonardo Damasceno, exaltou a “oportunidade de dar continuidade aos trabalhos do secretário Eugênio Ricas” e se colocou “completamente às ordens para dar continuidade às estratégias e políticas de governo para a segurança pública”.
Quem é
Leonardo Geraldo Baeta Damasceno atua como subsecretário de Estado de Inteligência. É delegado de Polícia Federal, bacharel em direito pela UFMG em 2000, pós-graduado em direito público e processual público em 2005 e em ciências penais em 2008.
Já exerceu chefias e encargos na Polícia Federal no Espírito Santo, sendo os mais recentes, do Núcleo de Inteligência Policial e do Núcleo de Polícia Marítima. Coordenou, ainda, o Grupo de Repressão a Crimes Financeiros e da Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis, e foi chefe da Delegacia de Repressão a Drogas, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado e da Delegacia Regional Executiva, e superintendente regional da PF/ES interino.
Fonte: Seculo diario
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