Suspeito preso por porte de arma é investigado pela morte da diarista Iraci Teixeira em Vila Velha

A Polícia Civil do Espírito Santo investiga se há ligação entre a morte da diarista Iraci de Souza Teixeira, de 66 anos, e a prisão de um homem por porte ilegal de arma de fogo, ocorrida na última quinta-feira (1º), em Vila Velha. A vítima, que estava desaparecida desde o sábado (26), foi encontrada morta no bairro Vale Encantado, onde também morava.
O suspeito foi detido pela Polícia Militar nas proximidades da residência da vítima, poucas horas após o corpo ter sido localizado em um terreno na rua Monte Sinai, próximo à Rodovia Leste-Oeste. De acordo com o delegado Luiz Gustavo Ximenes, titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), estão sendo realizados levantamentos para apurar se o homem tem envolvimento com o crime. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas e o laudo cadavérico deve ajudar a esclarecer o tipo de arma usada na agressão.
Suspeito estava alterado no momento da prisão
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, o homem preso estava visivelmente alterado no momento da abordagem. Ele apresentava sinais de embriaguez e uso de entorpecentes, além de estar com falas desconexas.
— Ele foi interrogado após recobrar a consciência e negou qualquer envolvimento com a vítima, mas sua participação no crime ainda não está descartada — afirmou o delegado.
Corpo foi encontrado por amigo da família
Iraci foi vista pela última vez no sábado, quando saiu de casa por volta das 8h15 para caminhar na região conhecida como “Reta do Vale”. O corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição por um amigo da família, que participava das buscas.
A diarista foi reconhecida por familiares pelas roupas que usava no dia do desaparecimento. Segundo os investigadores, o corpo apresentava sinais de violência: afundamento de crânio e mãos e pés amarrados com uma camisa branca, sugerindo que o crime foi cometido com extrema crueldade.
A Polícia Civil segue com as investigações e aguarda o laudo do Departamento Médico Legal para confirmar a causa da morte e reunir mais evidências sobre a autoria do crime.

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