Vivência sobre abelhas sem ferrão é organizada por Guardiões Ambientais

Vivência sobre abelhas sem ferrão é organizada por Guardiões Ambientais

As turmas de Guardiões Ambientais Mirins, formadas por um grupo de 40 crianças e adolescentes atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) de Nova Palestina, participaram de mais uma importante agenda ambiental, nesta quinta-feira (5). Divididos em dois grupos, um pela manhã e outro na parte da tarde, eles serão envolvidos em atividades educativas, dinâmicas e aprendizagens sobre as abelhas sem ferrão no Parque Barão de Monjardim, entre os bairros Santa Cecília e de Lourdes.

Eles terão a oportunidade de adquirir conhecimento sobre as abelhas sem ferrão de Vitória, ver de perto onde elas vivem e ainda ter contato com uma grande diversidade desses seres e dos tipos de mel que produzem. Tudo isso, graças ao Projeto Ilha do Mel, fruto da parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), por meio da Gerência de Educação Ambiental (GEA), com a Associação de Meliponicultores do Espírito Santo (AME-ES).

O Projeto Ilha do Mel proporciona formação básica de manejo e criação de abelhas sem ferrão, com vivência prática que possibilita àqueles que participam das formações contribuir para o desempenho do papel das espécies nativas encontradas na capital e promover a preservação da biodiversidade da Mata Atlântica, visto que as melíponas, como também são chamadas as abelhas sem ferrão, são as principais responsáveis em polinizar cerca de 90% da flora da Mata Atlântica.

O Secretário de Meio Ambiente de Vitória, Tarcísio Foeger, ressalta a importância da junção de dois projetos importantes para cidade. “Estamos provando que é possível promover e realizar o encontro de projetos como os Guardiões Ambientais com o Ilha do Mel, onde a cidade é tomada como espaço educador, e os munícipes são protagonistas de suas aprendizagens e do cuidado com patrimônio socioambiental que nos cerca”.

Projeto Ilha do Mel

O projeto Ilha do Mel faz parte de uma parceria entre a Prefeitura de Vitória, por meio da Semmam, e a AME-ES, e busca ser um instrumento de proteção das abelhas nativas, de formação dos meliponicultores e de apoio aos movimentos socioambientais.

A área do Parque Barão de Monjardim, a ser utilizada pela AME-ES em conjunto com a Gerência de Educação Ambiental, se tornará um espaço destinado às atividades de conscientização e de educação ambiental, junto à comunidade local e para escolas, e buscará fomentar a preservação da biodiversidade, o papel crucial das abelhas nativas na natureza, as vivências práticas sobre o manejo e criação de abelhas nativas.

Programa Guardiões Mirins

De iniciativa da Semmam, por meio da Gerência de Educação Ambiental, em parceria com a Secretaria de Assistência Social (Semas), desde o mês de junho, quando o programa foi lançado, os Guardiões têm tido contato com ações que visam a formação para cidadania ambiental e ao protagonismo infantojuvenil quanto ao cuidar do meio ambiente, tendo como exemplos de atuação os serviços realizados pelo quadro técnico da Semmam.

O Programa prevê a formação de cidadãos ambientais mirins a partir do público-alvo atendido nas unidades escolares municipais, instituições que desenvolvem atividades de cunho socioeducativas ou projetos sociais com o objetivo de estabelecer uma rede solidária. Também busca possibilitar aos participantes acesso aos contextos e espaços participativos, democráticos e de aprendizagens que potencializem o protagonismo dessa geração, em contato intergeracional, quanto à disseminação de boas práticas de educação e cidadania ambiental.

Participação

Participam desta formação de Guardiões Mirins cerca de 40 crianças e adolescentes atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) de Nova Palestina.

Em 2025, o programa terá continuidade e novas vagas serão destinadas a estudantes da rede municipal de ensino ou instituições que desenvolvem atividades de cunho socioeducativas ou projetos sociais.

Os Guardiões tem uma carga horária de atividades com aproximadamente 30 horas de formação, distribuídas em encontros formativos e que possibilitam vivências teóricas e práticas, entre os meses de junho e dezembro, com a entrega da certificação os participantes e selo para a instituição parceria.