Prefeitura de Vila Velha capacita profissionais da saúde para atender população LGBT

Prefeitura de Vila Velha capacita profissionais da saúde para atender população LGBT

Com o objetivo de melhor preparar os seus servidores para prestarem um atendimento cada vez mais inclusivo e de qualidade à população LGBT de Vila Velha, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenação de Programas de Saúde, promoveu um encontro formativo nesta sexta-feira (28), com a participação de cerca de 100 participantes.

Thicianna de Castro, Referência Técnica da Política Nacional LGBT, explicou que os encontros formativos são essenciais porque são espaços de debate dos direitos das pessoas e de avaliação de pontos de fragilidade do município no que diz respeito às necessidades de saúde da população LGBTI+.

A especialista destacou que servidores bem informados prestam atendimento mais efetivo à população LGBT, além de promoverem melhorias no acesso ao SUS, diminuição do preconceito e promoção da equidade, que é um dos maiores princípios do SUS.

Melhor acolhimento

O servidor precisa atualizar constantemente as informações para ele se sentir seguro no atendimento e fazer o melhor acolhimento possível à população LGBT, defendeu Patrícia Santos Martins, psicóloga Referência em Atendimento LGBT.

“É nossa responsabilidade, enquanto SUS e prefeitura, levar o máximo conhecimento possível ao servidor”, declarou.

Para Jose Miguel Gonçalves Fardin do Instituto Brasileiro de Transmasculinidade (Ibrat), a iniciativa da formação também é de grande importância tanto no caráter da saúde quando no caráter público,

“porque se pensarmos que quanto mais capacitados estiverem os profissionais da saúde, o atendimento integral a toda a população, em especial a LGBT, vai ser de qualidade e ampliada para mais pessoas”.

No encontro os servidores participaram de dinâmicas acerca das especificidades da Saúde Integral da População LGBTI+ e da compreensão de que esta população como um todo possui particularidades em relação à identidade de gênero, expressão de gênero, orientação sexual e de sexo biológico.

“A população LGBTI+, enquanto um conjunto de cidadãos que faz uso do SUS, está, também, sob a responsabilidade no âmbito da Atenção Primária à Saúde e, portanto, cabe aos profissionais prestar assistência integral com vistas à minimização das desigualdades sofridas por esta população”, reforçou Thicianna de Castro.

Fonte: Prefeitura de Vila Velha